Terapia Holística - Conceito

Originária do termo holismo (do grego holos, que significa inteiro ou todo), a terapia holística tem por princípio básico tratar o ser humano considerando-o como um ser integral, e não fragmentado, dividido em partes que não se relacionam. Essa abordagem percebe as pessoas como seres integrantes de um sistema que une elementos físicos, emocionais, mentais e espirituais e, portanto, busca trabalhar com os indivíduos em seus contextos individuais, porém integrais, concentrando-se na causa dos desequilíbrios e das doenças.

Nessa linha de abordagem, acredita-se que todas as doenças (físicas, psíquicas, emocionais) têm como causa primária, o pensamento. Formas de pensar baseadas no negativismo, no medo, na dúvida, na culpa, no ódio, dentre outras, geram uma atmosfera densa que envolve o indivíduo, causando desequilíbrios em sua psicosfera. Segundo a física quântica, todo pensamento gera uma emoção. Quando pensamos, criamos. Assim, uma atitude mental pessimista, constantemente vibrando em emoções negativas como a raiva, os sentimentos de menos valia, ressentimentos, mágoas, acabam por debilitar o organismo pela somatização dessas emoções densas, causando disfunções, dores e doenças no corpo físico.

As terapias holísticas, considerando todos esses fatores, enfocam o ser humano como um ser integral, e sendo assim, entendem que a doença do corpo físico é apenas o reflexo, a manifestação das desarmonias que já existem nos corpos sutis, energéticos. Cada terapia, com seu método específico, procura detectar a origem dos desequilíbrios, tratando diretamente a causa, num movimento que procura envolver a pessoa tratada no processo da busca pela resolução do conflito que gerou a desarmonia em seu organismo.

Porque as Terapias Holísticas estão em evidência

A Organização Mundial da Saúde – OMS, na definição de suas diretrizes para os dois últimos decênios, vem recomendando aos seus países membros, que regulamentem e implantem nos seus sistemas de saúde pública, outras técnicas de tratamentos, que não os exclusivamente alopáticos ou médicos. O objetivo da OMS é oportunizar às pessoas, um atendimento mais completo, sistêmico, menos oneroso, ou seja, que possa alcançar todas as esferas do organismo, não somente o corpo físico, mas também o emocional, o espiritual, o sociológico, dentre outros, num atendimento onde o centro da assistência seja a pessoa assistida, no contexto onde se encontre.

Por isso no Brasil, a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares – PNPIC, que regulamenta a inclusão destas práticas ao Sistema Único de Saúde – SUS, já incluiu 29 destas práticas, através de portarias.

Atualmente tramita no Congresso Nacional o projeto de lei nº 2821/2019, para sua conversão em Lei.

No âmbito Estadual e Municipal já existem inúmeras leis introduzindo e regulamentando, nas suas esferas de atuação, as vinte e nove práticas integrativas ou complementares, já acolhidas pela PNPIC. Estas práticas também são denominadas de práticas holísticas.No Brasil, os profissionais biomagnetistas já se encontram organizados em Associação, a ABRABIO, que foi criada para regulamentar a profissão a nível infralegal. Atualmente, estão sendo realizadas pesquisas científicas em teses de doutorado com o fim de se comprovar a eficácia da técnica. A ABRABIO está buscando as necessárias comprovações científicas para, também através de lei, regulamentar o exercício da profissão, porque assim exige nossa Constituição Federal no seu artigo 5º, inciso VIII.